Núcleo de Radioamadores do Clube CB Os Amigos

Temos a hibernar no Clube o núcleo de radioamadores.

A antiga sala dos radioamadores, agora, é sala do radiojornal do Clube CB.

Veja a primeira imagem. Nela está como que um cartão do que existiu em tempos.

Foram 2 anos de radiojornais em HF que eram emitidos das 8:30 às 9:30 porque, a seguir, era o jornal da faixa mais querida de todo o spectro. Mas entre o radiojornal do CB e o dos radioamadores, há diferenças na participação. Como os radioamadores estão mais dispersos, poucos comparecem naquele dia e naquela hora e poucos respondem no fim como tendo escutado. Acontecia nenhum, 1 ou 2. No CB é diferente. Aparecem muitos mais. Está tudo mais concentrado nalguns canais.

Com os meios existentes como internet e multimedia em geral, as ovelhas andam dispersas por toda a quinta. Possibilitamos ser escutado o radiojornal pela internet. Isto contribui para não sabermos quem está a escutar. Por isso se nos escutar pela internet, diga algo no livro de visitas.

A página que se faz apresentar https://cba.pt.vu já não existe. As frequências QRV Entroncamento e Echolink não estão QRV.

Mas existe uma sala para os radiamadores em CATN. Está ocupada como arrumos. A secretária outrora dos radioamadores agora está a muito fechada. A calmia da crise é boa para reabrir essas gavetas, colocar os arames no ar e voltar a escutar.

No Clube CB Os Amigos Núcleo de Radioamadores fiz o meu primeiro contacto de transmissão em HF. Foi com Camaguay, uma das ilhas de Cuba. Cuba é uma série de ilhas. Era um indicativo que começava por CO, ainda me recordo. Tenho lá o cartão QSL bastante arcaico. Era impresso numa tipografia daquels em que andam a compôr a página com réguas de linhas e letras e de côr única, num preto diluído para poupar tinta...

Se o CB pauta pela simplicidade e proximidade por canais, pel facilidade em encontrar alguém apenas bastando chamar em meia dúzia de canais principais, o radioamadorismo não é assim.

No radioamadorismo nos perdemos em frequências contínuas de diversas bandas, modos, meios. Há os repetidores e as diretas em UHF e VHF. Há o packet e APRS. Há as ondas curtas nas bandas de 160m, 80m, 40m, 20m, 17m, 15m, 21m e 10m. Há a fonia em AM/FM/SSB e o morse, rtty, sstv, pactor. E agora há a emissão de fonia em modo digital.

Depois de tudo que descrevi posso seguramente dizer que se o radioamadorismo é ótimo para incansáveis e diferentes experiências, o CB é ótimo pela simplicidade, proximidade, popularidade.

Vamos comparar isto a uma relação. Se somos fiéis, somos CBs. Se somos aventureiros, seremos radioamadores. Em que ficamos então? A fidelidade é recompensada com a proximidade e longevidade. A aventura é mais fortuita e menos duradoura, dura menos tempo. Prefiro a primeira, embora também gostaria da segunda. Que bela comparação para justificar a Banda do Cidadão na página de um clube CB.